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domingo, 30 de maio de 2010

O LIVRE-ARBÍTRIO


Meus caros leitores.

Acabo de ler na Revista Planeta, de agosto de 2009:
“Nossas decisões realmente nos pertence? Nossa civilização, nossa moralidade e nossas leis são construídas a partir da idéia de livre-arbítrio, mas, segundo neurocientistas, abalizados – entre os quais – Steven Pinker – isso seria apenas uma ilusão, uma “construção fictícia”, pois nossa mente funcionaria como um órgão computacional.” Assim sendo, ninguém deveria ser considerado responsável pelas próprias ações?”


O livre-arbítrio é nada mais que uma tomada de decisão que depende única e exclusivamente da nossa vontade própria; porquanto, não caberia ser colocada abruptamente como uma simples ilusão ou coisa parecida. Não obstante ser ela um substantivo abstrato, as conseqüências que podem advir dela não o são.

Obviamente que a partir do momento em que agimos com a nossa vontade, poderemos enfrentar um futuro de momentos felizes ou infelizes. Isto vai depender de como foi usado esta nossa vontade, ou seja, com ou sem inteligência. Quer dizer, as coisas podem não acontecer conforme esperávamos, embora estivéssemos agido de acordo com ela. Isto significa que não usamos o nosso livre-arbítrio com a máxima inteligência, ou seja, sopesando os prós e contras em nossa vida, naquele momento.

O livre-arbítrio é algo que deve ser analisado, tanto de forma absoluta, quanto relativa. Absoluta, na medida em que temos sim, a convicção de o estarmos utilizando totalmente, na nossa concepção. Relativo, na medida em que percebemos que não sendo usado com inteligência, a Lei Universal de Causa e Efeito, nos mostrará como ele deve ser usado, para o nosso próprio bem.

Na maioria da vezes usamos o nosso livre-arbítrio com muita vaidade, deixando de lado outros fatores intrínsecos favoráveis em nossa vida futura.
Entendo, portanto, que o nosso livre-arbítrio é tão-somente uma sensação de liberdade, em razão de, se não fizermos a coisa corretamente, visando única e exclusivamente o bem comum e a nós próprios primeiramente, não estaremos nos conduzindo a um caminho mais condizente com a postura de pessoas civilizadas e que desejam promover somente o Bem, buscando com isso a tão sonhada Felicidade.

E felicidade para mim é sinônimo de: Uma melhor qualidade de vida, que implica uma melhor educação básica bem formada; que implica melhor saúde, tanto física, quanto mental; que implica estar em paz consigo mesmo; que implica um grande amor correspondido; que implica muita paz de consciência; que implica atitude de caridosidade e fraternidade e sobretudo, ter Deus na consciência e no coração.

O uso do “Livre-arbítrio” nos serve tão-somente pra isso.
A rigor, o resto, aí sim, meus caros amigos, concordo com o neurocientista, que diz que ele é pura ilusão.
Matéria enviada gentilmente pelo nosso amigo Bottary .

Bte, 06/05/2010


Vídeo - Livre arbítrio e condicionamento - Pe. Fábio de Melo

2 comentários:

Bottary disse...

Minha Amigona do Coração, Mazé

Gostei por demais do post, sobretudo quando colocou o padre para falar acerca do assunto e as fotos também dizendo algo sobre o assunto.

" Errar ou acertar é exercer o livre-arbítrio; quem ama de verdade não quer que o outro escolha o caminho errado", são dizeres do padre.

Aqueles que pregam com propriedade a palavra do Evangelho, e aí independe qualquer que seja a religião, estão sinalizando ao semelhante um caminho condizente com uma postura sustentável a um Homem de Bem.

Parabéns e um grandioso abraço,

Glória disse...

Sim é verddade, não queremos que nosso próximo sofra pelas escolhas erradas...muitas vezes são esses caminhos que nos direcionam para o bem...gosto muito das canções e palavras do padre Fábio de Melo, beijo minha amiga linda e inteligente.

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