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domingo, 26 de setembro de 2010

Hitler, um fugitivo na Argentina depois da guerra?


A Argentina pode ter sido o destino de Adolf Hitler depois que Berlim caiu em poder dos russos em abril de 1945



É o que diz a pesquisa de um jornalista de Buenos Aires que tenta recriar a vida do ditador nazista no pós-Segunda Guerra Mundial.
O destino de Adolf Hitler em meados de 1945, quando a Segunda Guerra Mundial (1939-1945) chegava ao seu fim, continua sendo um dos mistérios da história contemporânea. Muitos pesquisadores consideram que o suicídio do líder nazista foi "uma magnífica fraude" planejada detalhadamente.
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A versão oficial diz que Hitler desistiu de fugir de Berlim apesar das sugestões de seus mais leais colaboradores e se suicidou em 30 de abril de 1945 com um tiro junto com sua amante, Eva Braun, no gigantesco bunker que os alemães construíram sob o edifício da Chancelaria, a mais de dez metros de profundidade. Esta história, por décadas repetida como certa, se sustenta principalmente na reconstituição feita pelo major britânico Hugh Trevor-Roper, que em 1945, após a rendição da Alemanha e o iminente início do julgamento de Nuremberg, foi incumbido de investigar se o líder do Terceiro Reich realmente tinha morrido.


Os resultados dessa investigação foram reunidos em um relatório que os aliados rapidamente consideraram como "definitivo" e que foi baseado fundamentalmente em depoimentos que Trevor-Roper recolheu entre os nazistas que acompanharam Hitler no que teriam sido suas últimas horas de vida.
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O jornalista Abel Basti, de 53 anos, há décadas tenta reconstruir as andanças dos nazistas na Argentina.

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Ele é um dos pesquisadores que creem que a versão de Trevor-Roper foi criada para dar um salvo-conduto ao chanceler alemão, visto no mapa geopolítico da época como um ator essencial na

luta contra o comunismo no pós-guerra.
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Basti está convencido de que Hitler fugiu da Alemanha graças a um pacto secreto entre Washington e Berlim, negociado pelas costas dos russos, que contemplava um plano de evacuação de hierarcas nazistas, tecnologia, documentos e divisas.
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Para o jornalista, que vive na cidade de Bariloche, para onde dezenas de nazistas fugiram depois da Segunda Guerra Mundial, o 'führer' fugiu "sob um escudo protetor de setores de poder anglo-norte-americanos, os mesmos que o tinham financiado para que, de humilde pintor, chegasse a ser chanceler da Alemanha".
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Em seu último livro, "El Exilio de Hitler" ("O Exílio de Hitler"), Abel Basti repassa minuciosamente o documento de Trevor-Roper e detalha como o líder do nazismo conseguiu fugir entre os escombros de uma Berlim a ponto de ser tomada pelo Exército Vermelho, que avançava arrasador a partir do leste..


Segundo a pesquisa do jornalista argentino, um dublê de Hitler, sedado e controlado permanentemente por um médico, chegou ao bunker no entardecer de 22 de abril de 1945.Nesse dia, o verdadeiro Hitler e uma comitiva formada por oito pessoas, entre elas Eva Braun, voaram de helicóptero para o aeroporto austríaco de Hörsching, próximo à cidade de Linz.
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Os alemães permaneceram quatro dias na Áustria. Em 26 de abril, foram de avião para Barcelona. Para sustentar esta hipótese, na contracapa de seu livro e em seu site "www.hitlerargentina.com.ar", Basti publica um documento secreto no qual Hitler aparece como o primeiro nome de uma lista de passageiros que viajaram para a Espanha em uma aeronave pilotada por Werner Baumbach, morto na Argentina em 1953.



Sempre de acordo com a pesquisa de Basti, um comboio de submarinos nazistas partiu dias depois da Espanha rumo ao sul da Argentina, com o conhecimento da Igreja Católica e dos Estados Unidos.

Para Basti, Hitler e Eva Braun estavam em um desses submarinos e o casal teria desembarcado entre julho e agosto de 1945 na remota Patagônia argentina.


"É indubitável que Juan Domingo Perón abriu generosamente as portas aos nazistas e os protegeu, mas essa atitude não se limitou a seu Governo. Foi uma política de Estado até 1983", afirma Sergio Widder, representante para a América Latina do Centro Simon Wiesenthal.


De acordo com esta organização de defesa dos direitos humanos, cerca de 300 criminosos de guerra e milhares de colaboracionistas do Terceiro Reich chegaram à Argentina após a Segunda Guerra Mundial.
Este número supera largamente o de 180 criminosos calculado pela Comissão de Esclarecimento das Atividades do Nazismo na Argentina (Ceana), que fez uma investigação entre 1997 e 2005, depois que o Governo do ex-presidente argentino Carlos Menem permitiu a abertura dos arquivos oficiais.


No segundo de seus três livros, "Hitler en Argentina" ("Hitler na Argentina"), Basti arma o quebra-cabeças do roteiro do 'führer' no país e identifica duas residências: uma estadia próxima a Bariloche e uma mansão em Villa La Angostura que pertencia a um homem de confiança de Perón, situada às margens do lago Nahuel Huapi.
Nesta obra, o jornalista dedica um capítulo especial à província de Córdoba, na região central da Argentina, onde vivia o casal Walter e Ida Eichhorn, os principais financiadores de Hitler na América do Sul e que teriam recebido várias vezes o líder nazista, o qual chamavam de "primo", depois do fim da Segunda Guerra Mundial.

Basti não tem dúvidas de que a fuga de Hitler foi bem-sucedida e até se atreve a teorizar que o alemão, diante da evidência de uma Berlim em ruínas, planejou sua fuga convencido de que era necessário que o mundo o encontrasse morto porque a quebra da coalizão antinazista somente aconteceria quando ele desaparecesse de cena.


"Um Hitler fugitivo implicaria acusações de encobrimento a poderosos setores ocidentais. Pelo contrário, um Hitler que cometeu suicídio permitiria lavar a honra dos alemães e lhe garantiria impunidade absoluta, a impossibilidade de ser julgado em Nuremberg e a possibilidade de ressurgir algum dia das cinzas como líder de uma nova coalizão anticomunista", acrescenta.


Nota do Elo

Por tudo que aprendemos sobre a vida desse nazista, ditador torturador, criminoso que massacrou e dizimou grande parte da humanidade inclusive judeus que servia como cobaia para as suas experiências e saciar a sua perversidade.
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Apesar de ser Austríaco se considerava alemão, vindo de família humilde, queria ser pintor, mas não consegui ser aprovado na Universidade da Áustria.
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Na Alemanha fazendo parte do partido nazista escreve livros sobre o nazi-fascismo ( Sistema Político Ideológico) e logo cedo chegou a ser preso por ter tentado um Golpe de Estado.
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O Nazismo surgiu não só por maldade de Hitler, mas devido a situação política e econômica que vivia a Alemanha nos anos trinta. Hitler, foi um dos homens mais conhecidos no século XX, depois de sua morte, por ter sido visto por milhares de vezes na televisão e nos livros.

*Após a leitura da postagem, fiquem à vontade pra deixar suas considerações sobre a matéria. 

5 comentários:

Everaldo Farias disse...

Professora e amiga Mazé,

Vim agradecer sua visita e constatar mais uma vez que aqui em seu Blog temos uma verdadeira aula de Geografia!

Que bom amiga, podermos vasculhar a internet e encontrarmos tantas informações importantes para esses meninos que precisam delas para crescerem!

Parabéns pelo trabalho sempre!

Blog Música do Brasil
www.everaldofarias.blogspot.com

Um forte abraço a todos!

Mazé Silva disse...

Olá meu amigo Everaldo e companheiro de profissão!

Fiquei muito feliz com a sua tetribuição com sua visita e mais ainda em saber que você gostou do que está sendo postado aqui no blog Elo Geográfico.

Pois é Everaldo, essa semana entrou uma garota de quinze anos e encontrou no blog uma matéria que fiz sobre Che Guevara, e como ela está estudando sobre a Rovolução de Cuba e interessou-se pelo Guevara, acho que pesquisando na net, entrou no Elo essa matéria que ela estava precisando para enriquecer seus conhecimentos.

São essa coisas como falastes meu amigo, que nos deixa feliz e trás o retorno daquilo que tentamos repassar para os leitores, não é mesmo?

Muito obrigada pelos parabésn e espero que volte sempre, pois gosto muito de ti Everaldo como ser humano, amigo e companheiro nesse mundo de blogs e internet.

Vou fazer o possível pra está mais vezes lá prestigiando suas riquíssimas matérias do nosso mundo da música.

Um beijo grande no teu coração!

Da amiga que admira-te muito!

Mazé Silva

Glória disse...

Também concordo com o Everaldo. Nossa amiga Mazé é uma pesquisadora de mão cheia, beijos!!!

Mazé Silva disse...

Olá minha amiga Glórinha!

Você é um amor de amiga!

Fico feliz com a presença de vocês e com os elogios vindo de pessoas tão queridas como vocês, a minha felicidade é ainda maior!

Beijos minha amiga Glória!

Mazé Silva

Armindo Guimarães disse...

Olá, priminha!

Parabéns por este post cujo assunto sempre me interessou.

Beijos e abraços do maninho!

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