A Geografia dos Afetos

Marina Colasanti e Miguel Sousa Tavares na Bienal.

(Foto: G1)

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"Viver é que é difícil ', diz Marina Colasanti na Bienal do Livro do Rio"
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Os escritores Marina Colasanti e Miguel Sousa Tavares Participaram neste domingo de nenhum debate desta Café Literário 14ª edição da Bienal do Livro Rio de Janeiro. O tema da conversa foi "A geografia dos afetos".
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Perguntada se seria mais fácil ser homem ou mulher, Marina respondeu com sinceridade. Princípios "Eu não sei, nunca fui homem. Posso dizer que era difícil ser uma mulher em uma sociedade" regida "por do patriarcado. Estamos Mas essas" leis Revendo, está mais fácil ".

"Viver é que é difícil. Você está o tempo inteiro aprendendo a viver, e quando começa a ter uma ilusão de que está aprendendo, você morre", completa.

O português Miguel, - que começou a falar comparando uma biografia de Marina a do quadrinista italiano Hugo Pratt - diz não saber se escreve para viajar ou se viaja para escrever.

"Eu juntei duas coisas que eu gostava muito desde pequeno - escrever e viajar. Descobri que as coisas funcionavam duas bem juntas".

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'Escrever contra o final da vida'
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Ele também falou sobre o papel das memórias em sua ficção. "Qualquer escritor carrega como Memórias da Sua Vida para o texto. E concordo com a Marina que viver é muito difícil. E quando você escreve está escrevendo contra o final da vida".

Falando de Geografia, Marina diz que ela vê seus deslocamentos de maneira diferente. Uma "São pessoas como a geografia, a geografia os figurinos são - o que influencia é o deslocamento interno das pessoas por essa geografia. O fato de eu ter vivido na Eritréia, na Líbia, na Itália, não aparece nos meus livros. Mas aparece pessoa que se desloca não Estranhamento - Sempre fui um "outro".

O último debate da Bienal aconteceu às 20h do domingo (20), com o tema "Biografando uma canção", com uma participação de Ruy Castro e Paulo César Araújo. O G1 transmitiu o debate ao vivo aqui.

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