Países de fala portuguesa debatem em Fortaleza dias 22, 23 e 24 as relações de trabalho e da previdência social
Está a caminho, e em passos acelerados, a consolidação dos entendimentos que tornam parceiras as nações que formam a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) em questões importantes para o desenvolvimento econômico: as relações de trabalho e da previdência social.
Historicamente, os países de língua portuguesa & incluindo-se o Brasil, excluindo-se Portugal & tiveram processos colonizadores tão complexos, e por vezes tão cruéis do ponto vista social, cultural e econômico, que mesmo após políticas desenvolvimentistas e a transição para processos políticos democráticos e de estabilização econômica ainda há um longo percurso para que se tornem justos socialmente.
Justiça social, no entanto, não se dá sem que as relações de trabalho entre empresas e colaboradores - e isso também numa escala inter-países - sejam traçadas tendo em vista o bem-estar social e o desenvolvimento econômico. Com o aumento do processo migratório entre os países de língua portuguesa, promovido pela abertura de vagas nas universidades para intercâmbio e novas possibilidades para uma mão -de-obra jovem qualificada, soa de forma oportuna e necessária a negociação que quer por em bons termos questões com a previdenciária.
Sem nenhuma sombra de dúvida esses são passos que tendem a consolidar todas as possíveis formas de acordos econômicos que esses países em desenvolvimento estão gestando. É importante lembrar que Brasil e Portugal são os dois mais importantes protagonistas deste processo.
Portugal por sua responsabilidade histórica. Do país lusitano, herdamos não apenas a língua e os traços culturais; temos uma soma de heranças que ao longo do tempo vai se transformando em oportunidades de negócios e de reaproximação cultural.
Do Brasil devem partir bons exemplos de tecnologia empresarial, de experiências bem sucedidas no campo socioeconômico e principalmente uma equação justa para o enfrentamento de uma das propostas mais importantes do encontro que deverá passar pela previdência. Em 2009, em Portugal, deu-se início à negociação que deverá proporcionar aos emigrantes em países de língua portuguesa a possibilidade de contabilizar o tempo de contribuição para fins de aposentadoria. O Brasil já mantém acordo nesse sentido com Portugal e Cabo Verde.
Fortaleza sedia nos dias 22 a 24 próximos a X Reunião dos Ministros do Trabalho e dos Assuntos Sociais da CPLP e a carta que encerra os trabalhos desse grupo deverá anunciar avanços nessas áreas.
Outro dado importante é o fato de esses países serem protagonistas dos seus próprios interesses e da busca por melhores condições para seus povos. É inegável que os anos 90 trouxeram um ajustamento econômico mundial que avançou rapidamente pelo planeta deixando um lastro de crises internas.
Passadas as crises do fim do século e ainda em meio às reflexões sobre o que será a economia norte-americana e o impacto do crescimento da China para os emergentes, é exemplar a iniciativa dos países de língua portuguesa até porque, mesmo com todas as mudanças em curso no mundo, o trabalho e suas formas de organização ainda têm papel relevante para mediar as relações entre o dinheiro, o homem e o desenvolvimento.
Historicamente, os países de língua portuguesa & incluindo-se o Brasil, excluindo-se Portugal & tiveram processos colonizadores tão complexos, e por vezes tão cruéis do ponto vista social, cultural e econômico, que mesmo após políticas desenvolvimentistas e a transição para processos políticos democráticos e de estabilização econômica ainda há um longo percurso para que se tornem justos socialmente.
Justiça social, no entanto, não se dá sem que as relações de trabalho entre empresas e colaboradores - e isso também numa escala inter-países - sejam traçadas tendo em vista o bem-estar social e o desenvolvimento econômico. Com o aumento do processo migratório entre os países de língua portuguesa, promovido pela abertura de vagas nas universidades para intercâmbio e novas possibilidades para uma mão -de-obra jovem qualificada, soa de forma oportuna e necessária a negociação que quer por em bons termos questões com a previdenciária.
Sem nenhuma sombra de dúvida esses são passos que tendem a consolidar todas as possíveis formas de acordos econômicos que esses países em desenvolvimento estão gestando. É importante lembrar que Brasil e Portugal são os dois mais importantes protagonistas deste processo.
Portugal por sua responsabilidade histórica. Do país lusitano, herdamos não apenas a língua e os traços culturais; temos uma soma de heranças que ao longo do tempo vai se transformando em oportunidades de negócios e de reaproximação cultural.
Do Brasil devem partir bons exemplos de tecnologia empresarial, de experiências bem sucedidas no campo socioeconômico e principalmente uma equação justa para o enfrentamento de uma das propostas mais importantes do encontro que deverá passar pela previdência. Em 2009, em Portugal, deu-se início à negociação que deverá proporcionar aos emigrantes em países de língua portuguesa a possibilidade de contabilizar o tempo de contribuição para fins de aposentadoria. O Brasil já mantém acordo nesse sentido com Portugal e Cabo Verde.
Fortaleza sedia nos dias 22 a 24 próximos a X Reunião dos Ministros do Trabalho e dos Assuntos Sociais da CPLP e a carta que encerra os trabalhos desse grupo deverá anunciar avanços nessas áreas.
Outro dado importante é o fato de esses países serem protagonistas dos seus próprios interesses e da busca por melhores condições para seus povos. É inegável que os anos 90 trouxeram um ajustamento econômico mundial que avançou rapidamente pelo planeta deixando um lastro de crises internas.
Passadas as crises do fim do século e ainda em meio às reflexões sobre o que será a economia norte-americana e o impacto do crescimento da China para os emergentes, é exemplar a iniciativa dos países de língua portuguesa até porque, mesmo com todas as mudanças em curso no mundo, o trabalho e suas formas de organização ainda têm papel relevante para mediar as relações entre o dinheiro, o homem e o desenvolvimento.
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