A extinção dos dinossauros há 65 milhões de anos não pode ser explicada somente pelo choque de um asteróide com a Terra, e sim como o resultado de um longo processo de transformações climáticas, de acordo com resultados de uma pesquisa revelados por um paleontólogo alemão.
O asteróide foi apenas ``o último elemento catastrófico`` registrado em ``pelo menos 500.000 anos de fortes flutuações do clima`` que enfraqueceram o ecossistema, declarou Michael Prauss, da Universidade de Berlim.
No início de março, a revista Science apresentou trabalhos de um grupo de cientistas que atribuía o desaparecimento dos dinossauros a um gigantesco asteróide que caiu na atual região mexicana de Yucatán.
``Ao contrário da Science, que apenas reuniu elementos já conhecidos, meu trabalho se baseia em novos dados que permitem reconsiderar tudo a partir de um novo ponto de vista``, disse Prauss.
O paleontólogo alemão trabalha desde 2005 em um projeto da Agência Alemã de Pesquisas Científicas (DFG). Essa equipe analisou rochas e amostras retiradas de uma perfuração de 25 metros de profundidade no Texas (EUA), mil quilômetros a noroeste da cratera do asteróide.
Os trabalhos permitiram provar a existência, muito antes do choque do asteróide, de grandes transformações climáticas, ``provocadas provavelmente por atividades vulcânicas`` ocorridas durante vários milhões de anos na atual Índia, indica um comunicado da Universidade Livre de Berlim.
Segundo Prauss, ``o estresse climático de longa duração produzido por elas, com o qual evidentemente o choque do meteorito contribuiu no final das contas, explica a crise da biosfera e a extinção maciça``.
O asteróide foi apenas ``o último elemento catastrófico`` registrado em ``pelo menos 500.000 anos de fortes flutuações do clima`` que enfraqueceram o ecossistema, declarou Michael Prauss, da Universidade de Berlim.
No início de março, a revista Science apresentou trabalhos de um grupo de cientistas que atribuía o desaparecimento dos dinossauros a um gigantesco asteróide que caiu na atual região mexicana de Yucatán.
``Ao contrário da Science, que apenas reuniu elementos já conhecidos, meu trabalho se baseia em novos dados que permitem reconsiderar tudo a partir de um novo ponto de vista``, disse Prauss.
O paleontólogo alemão trabalha desde 2005 em um projeto da Agência Alemã de Pesquisas Científicas (DFG). Essa equipe analisou rochas e amostras retiradas de uma perfuração de 25 metros de profundidade no Texas (EUA), mil quilômetros a noroeste da cratera do asteróide.
Os trabalhos permitiram provar a existência, muito antes do choque do asteróide, de grandes transformações climáticas, ``provocadas provavelmente por atividades vulcânicas`` ocorridas durante vários milhões de anos na atual Índia, indica um comunicado da Universidade Livre de Berlim.
Segundo Prauss, ``o estresse climático de longa duração produzido por elas, com o qual evidentemente o choque do meteorito contribuiu no final das contas, explica a crise da biosfera e a extinção maciça``.
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