A espécie humana está a ficar cada vez mais homogénea e só surgirão variações quando colonizar outros planetas, defende o antropólogo norte-americano Jonathan Marks, que sugere que as diferenças biológicas entre seres humanos são "imaginárias".
O professor da universidade da Carolina do Norte, afirmou à Lusa que "os próximos passos na evolução biológica terão a ver com a saída do planeta Terra", pois "no presente, estamos a ficar cada vez mais parecidos uns com os outros, biológica e culturalmente".
Jonathan Marks, que veio a Portugal para participar no ciclo de conferências "Biodiversidade e Sociedade", na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, justifica esta homogeneidade com o aumento de comunicação, “seja por trocas comerciais ou migração".
Na sua opinião, a inversão desta tendência acontecerá só quando os humanos colonizarem outros planetas, pois voltará a haver "populações pequenas, isoladas, que irão em direcções genéticas aleatórias e se adaptarão, através da selecção natural, a ambientes que neste momento nem conseguimos imaginar".
Este antropólogo acredita que pensar a espécie em termos de divisões raciais é uma ideia enganadora e que essas são "diferenças biológicas imaginárias". A título de exemplo, afirma que "a biologia dos portugueses é uma questão artificial" visto que a composição da população resulta de "fronteiras e migrações construídas ao longo da História".
Quanto aos conflitos nas sociedades humanas, Jonathan Marks diz que têm a ver com "limites e disputas culturais, não com questões biológicas", indicando que nos Estados Unidos, a história de problemas raciais relaciona-se com "a negação de igualdade e paridade económica, de direitos políticos, a pessoas de ascendência africana".
Ciência Hoje
11-05-2010
O professor da universidade da Carolina do Norte, afirmou à Lusa que "os próximos passos na evolução biológica terão a ver com a saída do planeta Terra", pois "no presente, estamos a ficar cada vez mais parecidos uns com os outros, biológica e culturalmente".
Jonathan Marks, que veio a Portugal para participar no ciclo de conferências "Biodiversidade e Sociedade", na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, justifica esta homogeneidade com o aumento de comunicação, “seja por trocas comerciais ou migração".
Na sua opinião, a inversão desta tendência acontecerá só quando os humanos colonizarem outros planetas, pois voltará a haver "populações pequenas, isoladas, que irão em direcções genéticas aleatórias e se adaptarão, através da selecção natural, a ambientes que neste momento nem conseguimos imaginar".
Este antropólogo acredita que pensar a espécie em termos de divisões raciais é uma ideia enganadora e que essas são "diferenças biológicas imaginárias". A título de exemplo, afirma que "a biologia dos portugueses é uma questão artificial" visto que a composição da população resulta de "fronteiras e migrações construídas ao longo da História".
Quanto aos conflitos nas sociedades humanas, Jonathan Marks diz que têm a ver com "limites e disputas culturais, não com questões biológicas", indicando que nos Estados Unidos, a história de problemas raciais relaciona-se com "a negação de igualdade e paridade económica, de direitos políticos, a pessoas de ascendência africana".
Ciência Hoje
11-05-2010
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