Estudo: geleiras da Patagônia são as mais ameaçadas do planeta.
Share Associada no imaginário coletivo à Amazônia, a maior selva tropical do mundo, a América do Sul também abriga ao longo de sua área oeste, do Equador à Argentina, geleiras que estão em processo acelerado de degelo devido ao aquecimento global.
Apesar do degelo em várias regiões do globo, algumas tiveram aumento na massa de gelo.
Geleiras estão com os dias contados na América do Sul
As geleiras da Patagônia, na Argentina e em parte do Chile, estão derretendo mais rapidamente do que qualquer outro glaciar no planeta, de acordo com um estudo divulgado nesta terça-feira em Cancún, durante a reunião das Nações Unidas sobre mudança climática.
O relatório do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) diz que as geleiras sul-americanas estão perdendo ainda mais massa que as do Alasca e as localizadas no nordeste dos Estados Unidos e sudeste do Canadá.
As geleiras dos Andes, bem como as do Himalaia e do Ártico, também vêm perdendo massa, porém em menor escala. Também na Europa, desde 2000, os glaciares vêm diminuindo, embora antes disso a tendência fosse inversa.
Efeito inverso
Por outro lado, em algumas partes das geleiras na Terra do Fogo, no sul da América do Sul, foi registrado aumento da massa de gelo. O mesmo se viu no oeste da Noruega e na ilha sul da Nova Zelândia.
Esse relatório destaca uma tendência global, observada durante décadas em algumas regiões do planeta, que tem implicações de curto e longo prazo para números consideráveis de pessoas em termos de acesso a água e vulnerabilidade, afirmou o diretor-executivo do Pnuma, Achim Steiner.
No entanto, a ciência também encontrou situações mais complexas.
Em algumas montanhas, os efeitos parecem ser contraditórios. Em pequenas porções do maciço de Karakoram, na Ásia, por exemplo, o avanço de glaciares chegou a invadir áreas que há 50 anos não tinham gelo.
Consequências
As consequências da diminuição das geleiras nas secas regiões da Argentina, do Chile, do Peru e da Ásia Central devem ter um impacto profundo sobre a escassez de água, segundo o estudo.
Nessas regiões, as geleiras costumam ser fontes fundamentais de água.
No Himalaia, o degelo ameaça o sustento de milhares de pequenos produtores rurais, além de provocar enchentes catastróficas.
Por isso, o governo da Noruega anunciou nesta terça-feira que vai financiar ações para promover adaptação às mudanças causadas pelo desaparecimento das geleiras nos Himalaias.
O país vai investir US$ 12 milhões ao longo de cinco anos.
Estas descobertas alarmantes ressaltam a importância de combater as mudanças climáticas globalmente. Elas enviam uma mensagem contundente a nós, políticos, e aos negociadores em Cancún, disse o ministro do Meio Ambiente e Desenvolvimento Internacional norueguês, Erik Solheim.
08/12/2010
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Nota- Mazé Silva
Nota- Mazé Silva
Diante de situações calamitosas como essas, mas do que nunca o homem tem que repensar, a sua maneira de agir em relação à natureza.
Primeiro é a tomada de conciência a que nível de degradação o ambiente está sendo agredido.
As belezas dos Andes e a riqueza de espécies dentro deste ecossistema, é de lamentar-se, ver tão belas paisagens como da Patagônia, já está em um processo muito avançado de desgelo.
Os Andes de onde nasce o nosso exuberante Rio Amazonas e a formação florestal de grande riqueza da fauna e da flora.
Que aqui fique a alerta mais uma vez quando tratamos de preservar o Meio Ambiente, para que a humanidade preserve o pouco que nos restam e não voltem a denegrir a imagem do Planeta lindo e maravilhoso que chamamos de terra.
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