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segunda-feira, 16 de maio de 2011

Brasil tem 16,27 milhões de pessoas em extrema pobreza, diz governo

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           Dilma lançará programa ‘nas próximas semanas’, segundo ministra. 
          Programa ‘Brasil sem Miséria’ vai atender, assim, 8,5% da população



*Matéria enviada gentilmente pelo amigo do Elo Geográfico, "Elmir de Ameida", bastante conhecido no Facebook pelos seus lindos vídeos editados.


Obs:  Essa matéria que o nosso amigo nos trouxe aqui para o Elo Geográfico, é de muita importância para toda população brasileira, visto que, são problemas  de muita gravidade e que deve deve ser solucionado e erradicado  em todo Brasil, já que este problema já tornou-se constante e a maioria dos governantes e da população elitisada, como Banqueiros, Comerciantes, Empresário e até mesmo muitos políticos, não dão prioridade a esta questão fundamental  para  a sobrevivência e bem estar do ser humano, onde a maioria, não vive vegeta nesse país e nesse mundo cheio de desigualdades.


Mazé Silva 
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A Ministra de Desenvolvimento e Combate à Fome, Tereza Campello, anunciou nesta terça-feira (3) que o Brasil tem 16,27 milhões de pessoas em situação de extrema pobreza, o que representa 8,5% da população. A identificação de pessoas que vivem abaixo da linha da pobreza foi feita pelo Instituto de Geografia e Estatística (IBGE) a pedido do governo federal para orientar o programa “Brasil sem Miséria”, que será lançado, segundo Campello, nas próximas semanas pela presidente Dilma Rousseff.

O objetivo do programa será garantir transferência de renda, acesso a serviços públicos e inclusão produtiva para resgatar brasileiros da miséria.

“Essa taxa [de 8,5% dos brasileiros em situação de miséria] indica que não estamos falando de uma taxa residual. A taxa de extrema pobreza atinge quase um brasileiro a cada dez”, afirmou o presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Márcio Pochmann, que participou da entrevista coletiva ao lado do presidente do IBGE, Eduardo Pereira Nunes, e da ministra Tereza Campello.

De acordo com o IBGE, do contingente de brasileiros que vivem em condições de extrema pobreza, 4,8 milhões têm renda nominal mensal domiciliar igual a zero, e 11,43 milhões possuem renda de R$ 1 a R$ 70.

Negros e pardos

Ainda segundo o levantamento, a grande maioria dos brasileiros em situação de miséria é parda ou negra, tanto na área rural quanto na área urbana.

“Na área urbana, quanto maior é a renda da população maior é o contingente de população branca. Quanto menor a renda maior a população parda e negra. O mesmo acontece na área rural, quanto menor a faixa de renda, maior a proporção de cor negra ou parda”, disse o presidente do IBGE.

A Ministra de Desenvolvimento e Combate à Fome, Tereza Campello


Áreas rural e urbana


Segundo o IBGE, 46,7% das pessoas na linha de extrema pobreza residem em área rural, apesar de apenas 15,6% da população brasileira morarem no campo. O restante das pessoas em condição de miséria, 53,3% mora em áreas urbanas, onde reside a maoria da população - 84,4%.

A região Nordeste concentra a maior parte dos extremamente pobres - 9,61 milhões de pessoas ou 59,1%. Destes, a maior parcela (56,4%) vive no campo, enquanto 43,6% estão em áreas urbanas. A região Sudeste tem 2,72 milhões de brasileiros em situação de miséria, seguido pelo Norte, com 2,65 milhões, pelo Sul (715,96 mil), e o Centro Oeste (557,44 mil).

A ministra Tereza Campello afirmou que a pesquisa do IBGE vai ajudar a direcionar as ações do “Brasil sem Miséria”. Segundo ela, o governo será capaz de erradicar quase que por completo a extrema pobreza em quatro anos.

“A ideia é de que estamos fazendo um esforço extraordinário do governo federal, dos governos estaduais e dos municípios para erradicar a extrema pobreza. Não estamos falando de um plano que continuará, mas de uma força tarefa [para erradicar a pobreza em quatro anos]. O plano acaba em quatro anos”, disse a ministra.

Ela explicou que os programas sociais que beneficiam famílias pobres mas com renda superior a R$ 70 continuarão, como o Bolsa Família e o Minha Casa, Minha Vida.
“Continuaremos com as ações de transferência de renda e ações de saúde e educação na faixa dos R$ 70 a R$ 140. Mas quando você vê o grau de fragilidade para os que vivem abaixo dessa faixa, justifica que a gente tenha um olhar especial”, disse, explicando a escolha de dedicar próximo programa do governo aos brasileiros que ganham menos de R$ 70.

Metodologia

Para demilitar os brasileiros que vivem em condição de extrema pobreza, o governo utilizou dados preliminares do Censo Demográfico de 2010. A linha de pobreza foi estabelecida em R$ 70 per capita considerando o rendimento nominal mensal domiciliar.

Desse modo, qualquer pessoa residente em domicílios com rendimento menor ou igual a esse valor é considerada extremamente pobre. Há, no entanto, integrantes de uma família que, apesar de não terem qualquer rendimento, não se encaixam na linha de extrema pobreza.

Para calcular as pessoas sem rendimento que, de fato, se incluem na linha de miséria, o IBGE realizou um recorte que considerou os seguintes critérios: residência sem banheiro ou com uso exclusivo; sem ligação de rede geral de esgoto ou pluvial e sem fossa séptica; em área urbana sem ligação à rede geral de distribuição de água; em área rural sem ligação à rede geral de distribuição de água e sem poço ou nascente na propriedade; sem energia elétrica; com pelo menos um morador de 15 anos ou mais de idade analfabeto; com pelo menos três moradores de até 14 anos de idade; com pelo menos um morador de 65 anos ou mais de idade.

g1globo.com

Nathalia Passarinho
Brasília


Soluções para combater a extrema pobreza no Brasil


5 comentários:

Mazé Silva disse...

Meu querido amigo Elmir!

Gostei da matéria que enviastes, pois é um tema de muita importância, pela gravidade que deve ser vista pelas autoridades e que as mesmas pensem em soluções cabíveis, para erradicar de vez com esse drama.

Obrigada e manda mais!

Beijos e abraços!

Mazé Silva

Anônimo disse...

Ola! Professora Mazé!

Eu acredito no atual governo da nossa presidenta Dilma.

Acredito que a sensibilidade feminina é que vai por vez erradicar esta chaga que aflige o nosso querido Brasil.

Não obstante não concordar muito com o passado da luta armada, pois poderia ter sido igual ao Gandhi, ou seja, sem violência, tenho por mim a convicção de que ela é uma pessoa sensível e vai fazer o possível, tentar o impossível e mais alguma coisinha pra acabar com esta extrema pobreza.

Os tempos estão mudando; mentalidades se diferenciam para o trabalho do Bem comum e doravante aparecerão no mundo, pessoas que vão lutar com diplomacia contra o mal.

A presidenta inicia com esta atitude uma Nova Era em nossa Nação. A Era de Aquárius, onde predominará com muita ênfase o poder sensível da mulher, sobre a Humanidade. Igualzinho existiu no continente "perdido" de Atlântida.

Que Deus a ilumine e toda sua equipe, agora e sempre!

Calorosos abraços e parabéns pela matéria a vc e ao colaborador Elmir

Mazé Silva disse...

Olá meu amigo polivalente Bottary!

A gente sempre fica esperançosa quando entra um novo governo e ainda mais que a Dilma é primeira presidente mulher em toda história da política brasileira.

Ao ver os seus discursos e planos de governo merece mesmo que tenhamos confiança que ela inverta esse quadro que falaste que é o pior de todos "a fome". Ninguém pode querer conquistar como cidadão outros direitos se não matar primeiro o que está lhe matando.

A esperança é a última que morre, mas precisa da ajuda do povo, principalmente dos grandes, que detêm o poder, a riqueza e os políticos que são nossos representantes do povo.

O Elmir é apenas um amigo do Facbook e agora daqui e do Armindo, no Splish Splash. Ele edita uns vídeos do Roberto que são lindos demais.

Estou sem colaborador, vou enviar-lhe o convite novamente e perdoa-me e aceite, por favor, viu amigo Bottary? Ehehehehe

Conto contigo e atendi o seu pedido, coloquei novamente os últimos comentários como elementos de página, pois você não pede, você manda!

Um beijão da amiga!

Mazé Silva.

Eneide disse...

Mazé, eu também elogio o rograma da Presidenta, Dilma. Sou um pouco pessimista pois os colaboradores nem sempre cooperam nos projetos que interessa aos menos desfavorecidos. Mas vamos fazer nossa parte e torcer para que sejam realizados. Gosto muito doscomentarios desteamigo Bottary.Tem facilidadede escrever comovocê não é!
Abraços
Da mana Eneide

Anônimo disse...

Ola! Irmã Eneide!

Em sua frase: "Mas vamos fazer nossa parte..."

Entendo que seria no voto esta nossa parte. Como muita das vezes não temos condições até mesmo de acompanhar os trabalhos dos políticos, sobretudo daqueles em quem votamos, precisamos analisar com maior propriedade, o nosso voto.

Quanto a gostar dos meus comentários, tento, na medida do possível expressar aquilo que entendo como o correto, mesmo que tenha como todo mundo tem, muitos, muitos defeitos.

Entretanto, sabemos que expressando o que vem de dentro do coração, estamos naquele momento, pelo menos expressando o sentimento d'alma. Muitas das vezes verdades incontestes.

16,27 milhões de habitantes não nos poderia deixar feliz com esta estatística, não é mesmo?

Peço a Deus Pai Celestial que a ilumine para que consiga, senão erradicar por completo, mas dar um passo grandioso para diminuir substancialmente para 0,1 milhões, se for possível.

Agradeço de coração seus elogios e também como vc, estou torcendo para que isto aconteça.

Calorosos abraços!

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