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domingo, 17 de julho de 2011

Idade Média


A Idade Média pode nos revelar um conhecimento que vai além do signo das “trevas"



Por: Rainer Sousa

Quando falamos em Idade Média, é quase impossível não se lembrar daquela antiga definição que costuma designar esse período histórico como sendo a “idade das trevas”. Geralmente, este tipo de conceituação pretende atrelar uma perspectiva negativista ao tempo medieval, como sendo uma experiência de pouco valor e que em nada pôde acrescer ao “desenvolvimento” dos homens.


Para entendermos tamanha depreciação, é necessário que investiguemos os responsáveis pela crítica à Idade Média. Foi durante o Renascimento, movimento intelectual do período Moderno, que observamos a progressiva consolidação desta visão histórica. Para os renascentistas, o expresso fervor religioso dos medievais representou um grave retrocesso para a ciência.



Seguindo esta linha de pensamento, vemos que a Idade Média é simplificada à condição de mero oposto aos ditames e valores que dominaram a civilização greco-romana. Não por acaso, os renascentistas se colocavam na posição de sujeitos que se deram o trabalho de “sequenciar” o conjunto de traços culturais, estéticos e científicos que foram primados na Antiguidade Clássica e “melancolicamente” abandonados entre os séculos V e XV.



Entretanto, um breve e mais atento olhar ao mundo medieval nos revela que estas considerações estão distantes dos vários acontecimentos dessa época. Afinal de contas, se estivessem vivendo nas “trevas”, como seriam os medievais os responsáveis pela criação das primeiras universidades? Essa seria apenas uma primeira questão que pode colocar a Idade Média sob outra perspectiva, mais coerente e despida dos vários preconceitos perpetuados desde a Idade Moderna.



O desenvolvimento da cultura cristã, as heresias, as peculiaridades de um contexto político descentralizado, a percepção do tempo no interior dos feudos, as festas carnavalescas são apenas um dos temas que podem revelar claramente que esse vasto período histórico é bem mais complexo e interessante. Ainda há tempo para que estas e outras luzes permitam a reconstrução que os tempos medievais, de forma bastante justa, merecem.



Universidades da Idade Média



No tramitar da Idade Média, uma grande parte da população não tinha acesso ao conhecimento, nem mesmo o básico que é ler e escrever, e não tinha nenhuma perspectiva na vida de reter tais conhecimentos.



O que ocorria neste período é o que ocorre nos dias atuais, as disparidades financeiras e de oportunidades. Na Idade Média ler e escrever eram privilégio de uma estreita parcela da população composta por integrantes da igreja e comerciantes.



As primeiras escolas medievais se instalavam e eram regidas pelas igrejas e mosteiros. A partir do século XII, houve uma conscientização acerca da educação, pois a formação se fazia importante no comércio, que utilizava a escrita e o cálculo, e nesse mesmo período surgiram escolas fora da igreja.



As universidades tiveram início no século XIII, como um tipo de associação de professores e alunos que se unia para questionar as autoridades. A universidade da França surgiu a partir de uma associação de professores e a da Itália foi composta por alunos.



As universidades da Idade Média permitiam dentro de suas dependências o livre pensamento e ideologias. Nesta época existia faculdade de artes, medicina, direito e teologia, e, todas as aulas eram ministradas em latim assim como grande parte das obras escritas.



No século XI desenvolveu-se uma literatura variada: A poesia épica (falava sobre heróis e honra), a poesia amorosa (falava de amor e admiração à mulher) e Romance (guerra, aventura e amor).



No campo da filosofia, os principais eram Santo Agostinho e São Tomás de Aquino, o primeiro defendia a razão e o mundo espiritual como superior e o segundo afirmava que o homem não devia se apoiar na religião.



A Baixa Idade Média



No século X, os países europeus deixaram de ser ameaçados por invasões. Os últimos invasores - normandos e eslavos - já se haviam estabelecido respectivamente no Norte da França (Normandia) e no centro-leste da Europa (atual Hungria). O continente vivia agora a "paz medieval", a qual ocasionou mudanças que provocaram transformações no panorama europeu.



No período que vai do século XI ao século XV - a chamada Baixa Idade Média - percebe-se uma decadência no feudalismo. O aumento populacional provocado por essa fase de estabilidade levou à necessidade de mais terras, nas quais os trabalhadores desenvolveram técnicas agrícolas que lhes facilitaram o trabalho. Em torno dos castelos começaram a estabelecer-se indivíduos que comercializavam produtos excedentes locais e originários de outras regiões da Europa. A moeda voltou a ser necessária, e surgiram várias cidades importantes junto às rotas comerciais e marítimas e terrestres.



Ao mesmo tempo, a Igreja, fortalecida, promoveu expedições cristianizadoras ao Oriente - as Cruzadas - tentando recuperar a cidade de Jerusalém, então em poder do Império Islâmico. Durante dois séculos, as Cruzadas agitaram toda a Europa, pois além dos aspectos religiosos havia um impulso comercial muito grande.



A Expansão Comercial



As invasões que ocorreram do século V ao VIII e a desintegração do Império Romano do Ocidente levaram à formação de um sistema social, político e econômico adaptado às novas condições - o feudalismo. Da mesma forma, após o século X, novos fatos e circunstâncias determinaram outra grande transformação na Europa Ocidental.



Embora os feudos continuassem a produzir normalmente, com os servos trabalhando a terra e pagando suas obrigações aos senhores feudais, a produção era insuficiente para alimentar uma população em constante crescimento.



Nesse período, foram introduzidas várias conquistas técnicas que facilitaram em parte as atividades do campo, como o arado e outros instrumentos agrícolas de ferro, moinhos de vento e novas maneiras de se atrelarem os animais, de modo a permitir que eles fossem utilizados à plena força. Também a substituição do boi pelo cavalo, como animal de tração, trouxe vantagens, já que o cavalo é um animal mais ágil e com a mesma força do boi.



Apesar disso, o pedaço de terra cultivado era muito pequeno, o que gerava uma tendência à expansão do espaço agrícola para além dos limites dos feudos e das aldeias. Com o mesmo objetivo ocupavam-se também bosques e florestas.



Ao mesmo tempo, essa população que aumentava também requeria produtos de outra natureza: tecidos, instrumentos de trabalho, utensílios domésticos, entre outros. Alguns indivíduos (vilões) se especializavam na produção de artesanato ou na atividade comercial, surgindo então os artesãos e mercadores que comercializavam esses produtos e os eventuais excedentes agrícolas.



Alguns deles receberam permissão do senhor feudal para concentrar-se junto a castelos, mosteiros e igrejas, dando origem aos chamados burgos, núcleo das futuras cidades. Por essa razão, seus habitantes passaram a ser conhecidos como burgueses, uma nova categoria social que se dedicava ao artesanato e ao comércio de mercadorias.



Um fato relacionado com essa evolução foi o surgimento das Cruzadas, ocorridas nos séculos VI a XIII, que tiveram grande influência nesse panorama, aumentando as possibilidades de comércio da Europa e do Oriente.



A Importância das Cruzadas



Quando se denunciou na Europa que os muçulmanos maltratavam os peregrinos cristãos que chegavam à Terra Santa, iniciou-se o movimento cruzadista, que recebeu esse nome devido à cruz que usava em seus estandartes e vestuário, os que dele participavam.



Convocadas primeiramente pelo papa Urbano II, em 1095, na França, as Cruzadas foram, então, expedições de cristãos europeus contra os muçulmanos ocorridas durante os séculos XI a XIII. A missão dos cavaleiros cristãos era libertar a região da Palestina, que na época fazia parte do Império Islâmico.



Além dessa motivação religiosa, entretanto, outros interesses políticos e econômicos impulsionaram o movimento cruzadista:



A Igreja procurava unir os cristãos do Ocidente e do Oriente, que haviam se separado em 1054, no chamado Crisma do Oriente, surgindo a partir daí a Igreja Ortodoxa Grega, liderada pelo patriarca de Constantinopla;



Havia uma camada da nobreza que não herdava feudos, pois a herança cabia apenas ao filho mais velho. Assim, os nobres sem terra da Europa Ocidental queriam apoderar-se das terras do Oriente;



Os comerciantes italianos, principalmente das cidades de Gênova e Veneza, desejavam dominar o comércio do Mar Mediterrâneo e obter alguns produtos de luxo para comercializarem na Europa;



Outros grupos populacionais marginalizados tinham interesse em conquistar riquezas nas cidades orientais.



Oito Cruzadas foram organizadas entre 1095 e 1270, que apesar de obterem algumas vitórias sobre os muçulmanos, não conseguiram reconquistar a Terra Santa.



Essas expedições envolveram desde pessoas simples e pobres do povo até a alta nobreza, reis e imperadores, tendo havido mesmo uma Cruzada formada apenas por crianças. Dezenas de milhares de pessoas uniam-se sob o comando de um nobre e percorriam enormes distâncias, tendo de obter alimentação e abrigo durante o percurso. A maioria antes de chegar ao destino era massacrada em combates.



Em 1099, Jerusalém foi conquistada, mas um século depois foi tomada novamente pelos turcos muçulmanos, não tendo sido jamais recuperada. No entanto, os europeus conseguiram reconquistar alguns pontos do litoral do Mar Mediterrâneo, restabelecendo o comércio marítimo entre a Europa e o Oriente.



O contato dos europeus com os povos orientais - bizantinos e muçulmanos - fez com que eles começassem a apreciar e a consumir produtos como perfumes, tecidos finos, jóias, além das especiarias, como eram chamadas a primeira, a noz-moscada, o cravo, o gengibre e o açucar.



No século XII, como conseqüência imediata das Cruzadas, inicia-se a expansão comercial na Europa e, com ela, o crescimento das cidades e a decadência do trabalho servil, típico do feudalismo.



As Rotas Comerciais e a Feiras



A expansão comercial, a partir da reabertura do Mar Mediterrâneo, beneficiou principalmente as cidades italianas de Gênova e Veneza. Os comerciantes dessas cidades passaram a monopolizar o comércio de especiarias, comprando-as em portos orientais de Constantinopla, Alexandria e Trípoli, para, através do Mediterrâneo, revendê-las no mercado europeu.



Mas, no norte da Europa, junto as Mar do Norte e ao Mar Báltico, também se formaram regiões de intenso comércio, servidas em parte delas cidades italianas, que as atingiam tanto pro mar como por terra. Era a região de Flandres, produtora de tecidos, onde se destacava a cidade de Bruges, e a região do Mar Báltico, que tinha como importantes centro Hamburgo, Dantzig e Lubeck, que ofereciam mel, peles, madeira e peixes vindos de regiões próximas.



Para contatar esses pontos, estabeleceram-se diferentes rotas comerciais. A rota marítima ligava as cidades italianas a importantes centros comerciais do norte da Europa. Já a rota terrestre também ligava as cidades italianas à movimentada região de Fraldes, mas atravessava toda a França.



Nos cruzamentos dessas grandes rotas comerciais com outras menores, que uniam todos os pontos da Europa, surgiram as feiras, grandes mercados abertos e periódicos, para onde se dirigiam comerciantes de várias partes do continente. Protegidos pelos senhores feudais, que lhes cobravam taxas de passagem e permanência, os comerciantes fixavam-se por dias e semanas em algumas regiões, oferecendo mercadorias, como tecidos, vinhos, especiarias e artigos de luxo orientais. As feiras mais famosas foram as da região de Champanhe, na França.



O desenvolvimento comercial surgido no século XII, fez com que o dinheiro voltasse a ser necessário.



Porém, como em cada região cunhavam-se moedas de diferentes valores, apareceram os cambistas, pessoas que conheciam os valores das moedas e se incumbiam de trocá-las.



Posteriormente, tornando-se as relações mais complexas, surgiram os barqueiros, que guardavam o dinheiro dos comerciantes e forneciam-lhes empréstimos mediante a cobrança de juros. São dessa época os sistemas de cheques e as letras de câmbio, que facilitavam as transações comerciais feitas a distância, utilizados até hoje.



O Ressurgimento das Cidades



Com a expansão comercial desenvolveram-se os burgos, que haviam aparecido em volta de castelos, mosteiros e igrejas, além de outros, surgidos nas rotas comerciais, no litoral e à margem de rios. Sua população, como já vimos, era composta basicamente de artesãos e comerciantes, que ganhavam cada vez mais importância, em função de sua riqueza e de seu número.



Os artesãos dedicavam-se à fabricação de tecidos, instrumentos de ferro, de couro, e de muitos outros materiais. Suas oficinas, que funcionavam com as portas abertas, serviam igualmente para vender as mercadorias diretamente, sem intermediários.



Com o rápido crescimento do comércio e do artesanato nos burgos, a concorrência entre mercadores e artesãos aumentou bastante. Para regulamentar e proteger as diversas atividades, surgiram as corporações. No início eram formados apenas por mercadores autorizados e exercer seu trabalho em cada cidade. Posteriormente, com a especialização dos diversos artesãos, apareceram as corporações de ofício, que tiveram grande importância durante a Baixa Idade Média: corporações de padeiros, de tecelões, de pedreiros, de marceneiros etc.



Cada umas dessas corporações reunia os membros de uma atividade, regulando a quantidade e a qualidade dos produtos, o regime de trabalho e o preço final. Procuravam assim eliminar a concorrência desleal, assegurar trabalho para todas as oficinas de uma mesma cidade e impedir que produtos similares de outras regiões entrassem nos mercados locais.



Dessa maneira, as corporações de ofício determinavam também as relações de trabalho. Em cada ofícina havia apenas três categorias de artesãos:


1-Mestres, que comandavam a produção, sendo donos de oficina, dos instrumentos de trabalho e da matéria-prima;

2-Oficiais ou companheiros, que eram trabalhadores especializados a serviço dos mestres, recebendo em troca um salário. Tornavam-se mestres após realizar uma obra que provasse sua capacidade e habilidade no ofício;

3-Aprendizes, jovens que aprendiam o ofício trabalhando, durante anos, e recebendo do mestre apenas casa e comida até poderem tornar-se companheiros.



Os comerciantes também procuravam organizar-se em corporações para manter o mercado comerciantes de diferentes cidades se associavam, formando uma liga. A mais famosa foi a Liga Hanseática, que reunia 80 cidades alemãs e que controlava comercialmente o norte da Europa.



Com o amplo desenvolvimento mercantil e artesanal e o conseqüente aumento de importância da classe dos burgueses, a antiga organização feudal, composta por nobres improdutivos e servos presos à terra, já não era mais adequada.



Os senhores feudais passaram a ganhar com o comércio, pois cobravam dos comerciantes taxas de passagem e de estabelecimento em seus feudos. A mão-de-obra servil declinava, pois, além de um grande número de trabalhadores agrícolas ter sido desviado para as Cruzadas (século XI e XII), muitos servos fugiram para dedicar-se às atividades urbanas. 


Interessados no aumento da produção e em maiores lucros, os senhores feudais liberaram os servos do trabalho obrigatório. Alguns senhores passam a permitir que os servos vendam seus produtos nas feiras e nas cidades, desde que lhes paguem uma quantia em dinheiro. Outros ainda começaram a se utilizar de lavradores assalariados, pagos por jornada, chamamos jornaleiros.



Pouco a pouco, o poder dos senhores feudais diminuiu, assim como a submissão das cidades às suas leis e impostos. Alguns dos mais importantes comerciantes e mestres-artesãos passaram a organizar-se num conselho, conhecido como comuna. Eram eles que administravam as cidades, cobrando taxas e impostos de seus moradores. Foram essas comunas burguesas que, a partir do século XII, passaram a organizar a luta pela autonomia das cidades. Ela foi sendo conquistada aos poucos, ou de forma violenta, quando se armava e derrotava o senhor feudal da região, ou de forma pacifica, ao comprar a independência da cidade, recebendo a carta de franquia do senhor feudal, que dava ampla autonomia aos núcleos urbanos.



A vitória desses movimentos comunais refletia a importância cada vez maior da burguesia, fato que iria afetar diretamente os acontecimentos dos séculos seguintes.



As Sujas e Apertadas Cidades Medievais



Na baixa Idade Média, houve a rápida multiplicação do número de cidades, nas quais se exerciam atividades comerciais, manufatureiras e também artísticas. As cidades eram guarnecidas por muralhas que serviam para protegê-la das invasões de nobres e bandidos. Seus habitantes haviam conseguido desvincular-se parcialmente do controle dos senhores feudais, adquirindo certos direitos e liberdades que atraíam grande número de camponeses. Essa imigração aumentou em demasia a população das cidades, tornando necessária a destruição e posterior reconstrução da muralhas, a fim de ampliar o espaço urbano. Esse procedimento, no entanto, só era acessível aos grandes centro; nas demais cidades, construíram casas e jardins até mesmo no alto das largas muralhas.



Assim, dentro dos limites cercados das cidades, os terrenos eram caríssimos e procurava-se aproveitar cada centímetro. As construções, em geral de madeira, eram colocadas umas às outras, e os andares superiores eram projetados sobre as ruas, que já eram estreitas, tornando-as ainda mais sombrias. O perigo de incêndio era constante.



Esse incontrolável crescimento demográfico dificultava a observância de padrões de higiene e de conforto. As condições sanitárias eram péssimas: o lixo eram despejado nas ruas e sua coleta ficava a cargo das eventuais chuvas; até que isso ocorresse, formavam-se montes de detrito, resolvidos por cães e porcos. A água dos rios e poços que abasteciam a cidade era freqüentemente contaminada, ocasionando constantes surtos de tifo.



Em todo o século XIV e até meados do século XV, a Europa enfrentou uma série de circunstâncias que afetaram profundamente a vida de sua população. Mudanças climáticas trouxeram vários anos seguidos de muita chuva e frio, o que causou o extermínio de animais e plantações, levando a um longo período de fome; a peste negra, originária do Mar Negro e transmitida por ratos, dizimou milhões de europeus já enfraquecidos pela fome.



Além disso, a violência gerada pela Guerra do Cem Anos fez eclodirem revoltas populares que ceifaram outras tantas vidas.



As precárias condições urbanas agravaram ainda mais os problemas gerados por essas crises, pois só a peste negra, propiciada pelas más condições de higiene, fez a Europa perder mais da metade da sua população.



http://www.historiadomundo.com.br/idade-media/

4 comentários:

Sérgio Luyz Rocha disse...

Mazé, Bottary...
Antes de tudo, que bom conhecê-los!
E que lindo blog, hein?
Uma iniciativa louvável.
Mazé, muito obrigado pela visita lá na minha "trama" e pelas palavras de incentivo.
Volto com mais vagar para instruir-me um pouco mais...

Beijabraços!

Mazé Silva disse...

Meu querido Sérgio Luiz!!!

Eu também quero agradecer a sua visita e de saber que você gostou, mas ainda temos muito que aprimorar por aqui! Rsrsrsr.

O seu Blog ou a sua "Trama" é muito convidativo e bastante rico em matérias.

Também dependendo da minha disponibilidade, poderei ir com mais frequência visita-lo, ok Sérgio?

Aguardamos também o seu retorno.

Um grande beijo pra você!

Da amiga desde já!

Mazé Silva!

Mazé Silva disse...

Olá amigo Bottary!

Ou sendo um período considerado como de pouco valor, mas que se formos analisar, refletir tais conceitos, chegaremos a conclusões que não era assim como se pensavam. Que os errôneos se hoje existissem, teriam que engolir muito sapo e conformar-se por suas precipitações em suas definições.

Bottary, em suas reflexões dentro do assunto abordado por Rainer Sousa, descreve de forma bem clara e precisa, o quanto a Idade Média merecia ser vista de uma forma mais valorizada, pois os Renascentistas vieram pra inovar, e transformar em um período de maior intelectualidade e como sabemos, foi aí que surgiram as primeiras Universidades, evidenciando a cultura, os conhecimentos científicos e literários.

Gostei quando aqui na postagem foi feita uma comparação dos tempos medievais com os atuais, onde os primeiros, a maioria não tinham acesso ao conhecimento e hoje temos as grandes desigualdades sociais e econômicas.

Este foi um período de grandes transformações e que levou a população a passar por mudanças diversas que de uma certa forma levou a um determinado crescimento e a muitas restrições e apertos econômicos.

Dá uma vontade de comentar mais, mas o tempo não dá. O tema é chamativo e enriquecedor.

Mais uma vez o Bottary está de Parabéns. Um verdadeiro professor de História.

Beijos e abraços!

Mazé Silva

Valéria disse...

Mazé,
você comentou que meu blog contém idéias bastante positivas, mas a matéria acima não deixa nada a desejar sobre o que tem te positivo na Idade Média, apesar de iniciar dizendo que é considerada negativa e também de que o nosso Brasil em educação por exemplo parece ser anterior á idade das Trevas.
Quanto ao meu blog lembre-se que Chico Xavier já dizia que preferia ser magoado do que magoar alguém, pois a dor é muito maior.

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