As previsões
dos Astrônomos quanto à passagem nessa Sexta- feira do Asteroide 2012 DA 14
Mazé Silva
Elo Geográfico
maze-silvaa@hotmail.com
O fascínio do ser humano pelo Universo leva-o ao mais alto
grau de pesquisas e estudos profundos dentro da Astronomia em busca de verdades
sobre “Os Corpos Celeste, que lhes dão uma verdade mais clara, quais deles poderão causar danos, ou estragos
para o nosso Planeta enfim para os habitantes e para a área geográfica, quanto
a seu espaço físico e humano.
Há séculos, a população mundial fica em pânicos, quando
imagina que catástrofes, ou fenômenos astronômicos possam atingir a Terra e um
dos primeiros corpos celestes que vinham em sua imaginação, era a queda de um “Cometa”,
por ser mais divulgado e conhecido como astro de destruição astronômica.
Asteroides, meteoroides, meteoros e meteoritos são outros
corpos celestes que podem se chocar com a Terra - o que não é tão raro de
acontecer. Cerca de 40 mil toneladas de rochas espaciais descem ao mundo a cada
ano, principalmente na forma de poeira e pequenos meteoritos.
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Considerações da Administradora
A última vez que um grande corpo celeste atingiu a
Terra causando grande destruição foi em 1908, quando um asteroide com
aproximadamente 50 metros de diâmetro explodiu no ar sobre a região
de Tugunska, na Sibéria, destruindo uma floresta de 2 mil quilômetros
quadrados..
Não há registro de que alguma pessoa tenha sido morta devido
à queda de meteoritos vindos do céu. Existem relatos de que um cachorro teria
morrido em 1911 e de um garoto que foi atingido em Uganda em 1992, porém não
ficou gravemente ferido. A maior parte da superfície terrestre não é habitada
por humanos, então essas rochas espaciais tendem a cair sobre áreas desoladas
ou nos oceanos.
Antes de descrevermos a postagem sobre a previsão dos
Astrônomos quanto a passagem de um Asteroide chamado 2012 DA14, previsto pra
entrar na órbita da Terra hoje em 15 de fevereiro de 2012, iremos deixar
algumas definições dos diversos corpos celestes, que precisaremos compreender
melhor e entender o sentido exato da
postagens e da linguagem astronômica.
ASTEROIDE
Enquanto o cometa é uma bola de gases congelados, o
asteroide é uma grande pedra espacial. Também é uma "sobra" do
sistema solar, mas uma sobra do processo de formação dos
Planetas rochosos,
como Terra e Marte. Com formato irregular, a maioria dos asteroides tem cerca
de 1 km de diâmetro - mas alguns podem chegar a centenas de quilômetros!
METEOROIDE
É um asteroide pequeno. Não há um limite exato, mas a partir
de 1 km de diâmetro as pedras espaciais costumam ser chamadas de asteroides. A
maior parte dos meteoroides equivale a grãos de areia. Mas esses são quase
imperceptíveis: toneladas se dirigem à atmosfera da Terra todos os dias. Já
meteoroides com uns 4 metros de diâmetro deixam sinais mais evidentes -
Rastro gigante Nuvem gasosa em volta do núcleo do
cometa tem diâmetro 15 vezes maior que a Terra!
O núcleo sólido é uma parte insignificante do cometa. Ele é
permanentemente envolvido por uma nuvem gasosa que chega a ter um diâmetro de
200 mil km, mais de 15 vezes o diâmetro da Terra! E isso sem contar a famosa
cauda, um rastro de poeira e gases que surge quando o cometa se aproxima do Sol
e pode atingir 100 milhões de km de extensão!
Terra à vista!Quando entram na nossa atmosfera,
pedras espaciais ganham outros nomes
METEORO
Um meteoroide que entra na atmosfera da Terra passa a ser
chamado de meteoro. Com uma velocidade de 70 km/s, essas pedras queimam em
contato com os gases do ar, formando um rastro de luz - as populares estrelas
cadentes. A maioria dos meteoros são grãos de poeira que saíram de cometas
METEORITO
São os meteoros que não se desintegram totalmente no choque
com a atmosfera. Portanto são pedras espaciais que de fato caem na superfície
do planeta. O desgaste da passagem pelas várias camadas da atmosfera faz um
meteoro de 4 metros transformar-se em um meteorito com cerca de 1 metro de
diâmetro
A Passagem do Asteroide 2012 DA14 previsto por Astrônomos na sexta
dia 15 de fevereiro
O traço verde e vermelho é a rota do asteroide;
o laranja
é a órbita dos satélites e o ponto azul é a Terra
O asteroide 2012
DA14, com cerca de 50 metros de largura, vai passar a apenas 27 mil quilômetros
da Terra no próximo dia 15 de fevereiro. Apesar de não haver qualquer hipótese
de colisão, a NASA diz que esta será a maior aproximação de um objeto destas
dimensões ao planeta, desde que começou o seu programa de monitorização
chamado Near Earth Object Program.
O radar Goldstone da NASA, situado no deserto do Mojave, vai
seguir o 2012 DA14 entre 16 e 20 de fevereiro. A ideia é prever melhor futuros
encontros com este asteroide e também estudar as suas características, devendo
produzir um mapa a três dimensões desta rocha espacial. Segundo explica a NASA,
nas horas de maior aproximação, o asteroide brilhará como uma estrela de oitava
magnitude (não visível a olho nu) e deslocar-se-á a grande velocidade (duas
vezes o diâmetro da lua cheia por minuto), o que dificultará a sua detecção por
pessoas menos experientes.
O meteoro que caiu hoje na Região dos Montes Urais na Rússia não tem
nenhuma relação com a esperada queda do Asteroide 2012 DA14, prevista no dia 15 pelos Astrônomos
Filipe Pires, do Centro de Astrofísica da Universidade do
Porto (CAUP), concorda que este fenômeno “É uma coincidência”, acredita,
confirmando que ainda assim estamos perante algo que é muito raro. O mais
provável é que o meteoro russo venha da cintura de asteroides localizada entre
Marte e Júpiter, que é a origem da esmagadora maioria de corpos celestes que
chegam à Terra.
A queda de um meteorito na região de Tcheliabinsk na Rússia,
nas proximidades dos Montes Urais, é o acidente de maiores conseqüências
originado por um corpo celeste na Terra nos últimos anos.
Há danos materiais
em seis cidades, segundo o Ministério do Interior. Vários meteoritos foram
encontrados em terra. Não há relação com o asteroide que passa nesta
sexta-feira perto da Terra. Os fragmentos do meteorito causaram danos
pelo menos em seis cidades da região onde caiu o corpo astral.
A polícia realiza
uma inspeção dos núcleos de população para determinar novos lugares afetados
pela queda, explicou o porta-voz de Interior. Acrescentou que patrulhas
policiais vigiam os edifícios que tiveram danos e perderam portas e janelas de
vidro.O meteorito caiu
cerca de 80 quilômetros da cidade de Satka, no distrito de mesmo nome, por
volta das 09:20h locais (01:20h de Brasília). A queda do corpo celeste foi
acompanhada de fortes explosões, segundo testemunhas citadas pela rádio 'Eco'
de Moscou, que em um primeiro momento acharam que um avião havia explodido
durante o vôo.
O meteorito pesava
várias toneladas e poderia ter várias dezenas de metros de comprimento, segundo
cientistas consultados pelos meios de imprensa russos. Era um meteorito
bastante grande, pode ser que de várias dezenas de metros de comprimento. (...)
Os corpos de menos de 50 metros se desintegram quase sempre na atmosfera, e se
não se queimam totalmente, chegam à Terra pequenos fragmentos', disse Nikolai Zheleznov,
especialista do Instituto de Astronomia Aplicada.
Sergei Smirnov,
cientista do Observatório astronômico de Pulkovo, afirmou que o objeto 'tem uma
massa de várias dezenas de toneladas, seguramente, que se pôde ver com clareza
no céu'.Alguns veículos de imprensa informaram que sobre os Urais havia caído
uma chuva de meteoritos. Não foi uma chuva de meteoritos, mas um meteorito que
se desintegrou nas camadas baixas da atmosfera', disse à agência 'Interfax' a
porta-voz do Ministério para Situações de Emergência da Rússia, Elena Smirnij. Para
Elena, a queda do meteorito não influiu nos níveis de radiação, que se mantêm
dentro dos parâmetros de normalidade para a região. A Rosaton Agência Russa
para a energia atômica informou que suas instalações nos Urais não foram atingidas
pela queda do meteorito.
A recente queda de meteorito sobre
a região de Montes Urais, na Rússia, representou apenas uma fração de toda
essa magnitude. Fenômenos assim ocorrem a cada década, mas costumam atingir
áreas despovoadas.
Agora mais do que nunca, a população mundial, fica em
alerta, embora a Profecia Maia, não detonou o Mundo em 2012, mas prováveis Catástrofes
Naturais ou Fenômenos Ambientais, em décadas vindouras poderão ocasionar uma
tremenda destruição da crosta terrestre já que não se tem previsão de quando e nem aonde
poderá cair um corpo celeste desta magnitude.
2 comentários:
Ola! Pessoal!
Ola! Amiga Mazé!
"Meteoritos, são pedaços de astros que ao passarem por nossa atmosfera, tornam-se incandescentes e brilhantes!"
Estas são as palavras do meu professor Fábio, quando estudava no ginásio.
Naquela época, não nos foi falado que ele poderia cair sobre a Terra, até porquê, penso que poderia provocar uma reção de medo nos alunos.
Entretanto, uma coisa ficou certa na época que, as tais estrelas cadentes, cujos pedidos, muitos faziam a elas, eram apenas pedaços de astros e nada mais.
Ali, naquele momento acabou-se uma supertição.
Hoje, vemos que a coisa é mais séria do que pensávamos e que o Planeta Terra é um astro vulnerável, como qualquer outro.
Saudações Meteoras!
Apesar de assustador,sei que nossas autoridades estão de olho no espaço para cuidar da população leiga.Parabens pela reportagem,esclarecedora...Abraçossss
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