mas acreditava em transformação social
"O sonho obriga o homem a pensar" - Milton Santos
Milton Santos (1926-2001) é considerado o maior geógrafo brasileiro pelos colegas de profissão. O professor de voz calma e olhar tranqüilo Sublinhou o aspecto humano da geografia e Criticou a globalização perversa. Via na população pobre o ator social Capaz de Promover uma outra globalização, que defendeu em livros e conferências pelo mundo.
Milton Introduziu importantes discussões na geografia, como a retomada de autores clássicos, e foi um dos expoentes do movimento de renovação crítica da disciplina. Preocupado com a questão metodológica, construiu conceitos, aprofundou o debate epistemológico e buscou na transdisciplinaridade uma visão totalizadora da sociedade.
Esquerdista convicto, não se filiou uma partidos: "Não sou militante de coisa alguma, apenas de idéias", diz em uma de suas frases mais DIVULGADAS. O estilo independente revela uma influência Sartre desse brasileiro que se celebrizou na França, onde obteve o doutorado e lecionou durante a ditadura.
Apesar da complexidade de seu pensamento, o alcance das idéias de Milton pode ser medido pela repercussão de uma Entrevista concedida ao programa Roda Viva em 1998: os telefones ficaram congestionados com pessoas emocionadas, agradecendo a emissora pela transmissão. Sua produção acadêmica não Permite modéstia: são cerca de 40 livros e 300 artigos científicos. Foi o único estudioso fora do mundo anglo-saxão a receber o mais alto prêmio internacional em geografia, o Prêmio Vautrin Lud (1994). Considerada equivalente ao Nobel na Geografia, uma Láurea marcou o Reconhecimento de suas idéias no Brasil.
Milton foi consultor da Organização das Nações Unidas, da Unesco, da Organização Internacional do Trabalho e da Organização dos Estados Americanos. Também foi consultor em várias áreas junto aos Governos da Argélia, Guiné-Bissau e Venezuela. Possuía 13 títulos de doutor honoris causa, recebidos no Brasil, França, Argentina e Itália, entre outros. Foi membro do comitê de redação de revistas especializadas em geografia no exterior e Brasil. Fez pesquisas e conferências em mais de 20 Países, dentre eles Japão, México, Índia, Tunísia, Benin, Gana, Espanha e Cuba.
Recebeu em 1997 o prêmio Jabuti pelo melhor livro em ciências humanas: A natureza do espaço: técnica e tempo, razão e emoção. Em 1999 recebeu o Prêmio Chico Mendes por sua resistência. Foi condecorado Comendador da Ordem Nacional do Mérito Científico em 1995. Hoje, o geógrafo tantas vezes laureado empresta seu nome ao Prêmio Milton Santos de Saúde e Ambiente, criado pela Fundação Oswaldo Cruz.
Milton Santos nunca Participou de movimentos negros - acreditava que conquistar Deveriam Reconhecimento em atitudes como, por exemplo, Calendari na universidade. "Minha vida de todos os dias é a de negro", declarou. "Mantenho uma sociedade com uma relação de negro. No Brasil, ela não é das mais confortáveis. "
Milton Introduziu importantes discussões na geografia, como a retomada de autores clássicos, e foi um dos expoentes do movimento de renovação crítica da disciplina. Preocupado com a questão metodológica, construiu conceitos, aprofundou o debate epistemológico e buscou na transdisciplinaridade uma visão totalizadora da sociedade.
Esquerdista convicto, não se filiou uma partidos: "Não sou militante de coisa alguma, apenas de idéias", diz em uma de suas frases mais DIVULGADAS. O estilo independente revela uma influência Sartre desse brasileiro que se celebrizou na França, onde obteve o doutorado e lecionou durante a ditadura.
Apesar da complexidade de seu pensamento, o alcance das idéias de Milton pode ser medido pela repercussão de uma Entrevista concedida ao programa Roda Viva em 1998: os telefones ficaram congestionados com pessoas emocionadas, agradecendo a emissora pela transmissão. Sua produção acadêmica não Permite modéstia: são cerca de 40 livros e 300 artigos científicos. Foi o único estudioso fora do mundo anglo-saxão a receber o mais alto prêmio internacional em geografia, o Prêmio Vautrin Lud (1994). Considerada equivalente ao Nobel na Geografia, uma Láurea marcou o Reconhecimento de suas idéias no Brasil.
Milton foi consultor da Organização das Nações Unidas, da Unesco, da Organização Internacional do Trabalho e da Organização dos Estados Americanos. Também foi consultor em várias áreas junto aos Governos da Argélia, Guiné-Bissau e Venezuela. Possuía 13 títulos de doutor honoris causa, recebidos no Brasil, França, Argentina e Itália, entre outros. Foi membro do comitê de redação de revistas especializadas em geografia no exterior e Brasil. Fez pesquisas e conferências em mais de 20 Países, dentre eles Japão, México, Índia, Tunísia, Benin, Gana, Espanha e Cuba.
Recebeu em 1997 o prêmio Jabuti pelo melhor livro em ciências humanas: A natureza do espaço: técnica e tempo, razão e emoção. Em 1999 recebeu o Prêmio Chico Mendes por sua resistência. Foi condecorado Comendador da Ordem Nacional do Mérito Científico em 1995. Hoje, o geógrafo tantas vezes laureado empresta seu nome ao Prêmio Milton Santos de Saúde e Ambiente, criado pela Fundação Oswaldo Cruz.
Milton Santos nunca Participou de movimentos negros - acreditava que conquistar Deveriam Reconhecimento em atitudes como, por exemplo, Calendari na universidade. "Minha vida de todos os dias é a de negro", declarou. "Mantenho uma sociedade com uma relação de negro. No Brasil, ela não é das mais confortáveis. "
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"Estamos convencidos de que uma mudança histórica em perspectiva provirá de um movimento de baixo para cima, TENDO como atores principais os Países subdesenvolvidos e não os Países Ricos, os deserdados e os pobres e não os opulentos e outras classes obesas; o indivíduo liberado Partícipe das novas massas e não o homem acorrentado; o livre pensamento e não o discurso único. Os pobres não se entregam e descobrem a cada dia formas inéditas de trabalho e de luta, uma semente do entendimento já está plantada eo passo seguinte é o seu florescimento em atitudes de inconformidade e, talvez, rebeldia. "Milton Santos em Por Uma Outra Globalização - Do Pensamento Único à Consciência Universal.
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Documentário: "Encontro com Milton Santos - Por Uma Outra Globalização"
Fonte: Revista EcoTerraBrasil / Meio Ambiente.
Por Raquel Aguiar
Ciências Hoje / RJ - de dezembro de 2001
Vídeo - 1 - "A Gobalização de Todos os Lados"
Vídeo - 2 - "O Mindo Global Visto do Lado de Cá".
Entrevista com Milton Santos exibida pela TV SENAC em 31/08/2009
Refletindo sobre a globalização
O geógrafo e intelectual Milton Santos discute o modelo atual de globalização não documentário Encontro com Milton Santos: O mundo global visto do lado de cá, dirigido por Silvio Tendler.
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