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segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Telescópio detecta buraco negro gigante engolindo estrela



O telescópio do Observatório Europeu do Sul (ESO), na sigla em tradução), detectou em outra galáxia o buraco negro mais distante já encontrado.

O corpo celeste está acompanhado por uma estrela que breve, em, será engolida pelo próprio buraco negro.

Com uma massa 15 vezes maior que a massa do Sol, este buraco negro também é o segundo maior buraco negro de massa estelar já encontrado.

Este buraco negro foi encontrado em uma galáxia em formato de espiral, chamada NGC 300, a seis milhões de anos luz da Terra.

"Esta é o buraco negro de massa estelar mais distante já pesado, e é o primeiro que vemos fora de nossa vizinhança galática, o Grupo Local (grupo de galáxias que inclui uma Via-Láctea)", afirmou Paul Crowther, professor de astrofísica na Universidade de Sheffield, Grã-Bretanha, um dos autores e do estudo.

O parceiro do buraco negro é uma estrela do tipo Wolf-Rayet, que também tem uma massa cerca 20 vezes a massa do Sol. Como Wolf-Rayet são estrelas que já estão perto do fim de suas vidas e expulsam uma parte maior de suas camadas superiores para uma região que a cerca antes de explodirem como supernovas, com seus núcleos implodindo para formar buracos negros.

Os buracos negros de massa estelar são extremamente Densos, os restos do colapso de estrelas muito grandes. Estes buracos negros Têm massas que chegam até a 20 vezes a massa do Sol. Até o momento, 20 destes buracos negros de massa estelar já foram encontrados.

Por outro lado, buracos negros maiores são encontrados no Centro da Maioria das galáxias e pueden pesar entre milhões e bilhões de vezes a massa do Sol.

Dança

As informações coletadas pelo telescópio do ESO mostram que o buraco negro e a estrela Wolf-Rayet um dançam em volta do outro em períodos de 32 horas. Os astrônomos descobriram também que, enquanto eles orbitam em volta um do outro, o buraco negro está arrancando matéria da Estrela.

"Um Este é, sem dúvida, 'íntimo casal. Como um sistema com uma ligação tão forte foi formado ainda é um mistério", um dos colaboradores da pesquisa Afirmou Robin Barnard.

Outros sistemas com um buraco negro e uma estrela como companheira não são desconhecidos dos astrônomos.

Baseados nestes sistemas, os astrônomos conseguem ver uma conexão entre a massa do buraco negro e a química das galáxias.
"Notamos que os maiores buracos negros Tendem um ser encontrados em galáxias menores que contem menos elementos químicos pesados", afirmou Paul Crowther.

Maiores "Galáxias, que são mais ricas em elementos pesados, como A Via Láctea, apenas produzem buracos negros menores de massas".
Os astrônomos acreditam que uma maior concentração de elementos químicos pesados influencia como uma grande estrela evolui, aumentando a quantidade de matéria que perde, o que resulta em um buraco negro menor quando os restos da Estrela finalmente entram em colapso.

Em menos de um milhão de anos será a vez da Estrela Wolf-Rayet se transformar em uma supernova e, então, se transformar em um buraco negro.

"Se o sistema sobreviver a esta segunda explosão, os dois buracos negros vão se fundir, emitindo grandes Quantidades de energia na forma de ondas gravitacionais", conclui Crowther.

No entanto, os de acordo com astrônomos, Serão Necessários alguns bilhões de anos até que os dois cheguem a se fundir.

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